2024.12.14 Suspeito de se passar por médico e ‘espião da Abin’ para aplicar golpes fez mulher investir mais de R$ 100 mil, diz delegado
Suspeito de se passar por médico e ‘espião da Abin’ para aplicar golpes fez mulher investir mais de R$ 100 mil, diz delegado
Nilbert Meira de Oliveira, de 35 anos, atraiu pelo menos cinco vítimas no Piauí para uma espécie de pirâmide financeira, conforme a polícia. Ele já tinha sido preso pelo mesmo esquema, em Brasília, em julho deste ano.
Nilbert Meira de Oliveira, suspeito de se passar por médico, dono de cassino e até espião da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), convenceu uma mulher do Piauí a transferir mais de R$ 100 mil para falsos investimentos em uma espécie de “pirâmide financeira do amor”, segundo a Polícia Civil do Piauí (PCPI). Ele está preso por suspeita de estelionato e associação criminosa, desde julho deste ano, em Brasília (DF), onde aplicou golpes em outras mulheres.
De acordo com a PCPI, que cumpriu outro mandado de prisão preventiva contra Nilbert na sexta-feira (13), o homem de 35 anos atraiu pelo menos cinco vítimas do estado para o esquema fraudulento.
Ele mantinha relacionamentos amorosos com elas e as convencia a investirem em supostas operações financeiras de alta rentabilidade. O g1 não conseguiu contato com a defesa dele até a última atualização desta reportagem.
A investigação apontou que, para conquistar a confiança das vítimas, o suspeito fazia pequenas transferências para as contas delas e as apresentava como “rendimentos” do esquema, o que as incentivava a realizarem novos investimentos. Enquanto isso, ele levava uma “vida de ostentação” em Brasília, conforme a polícia.
Uma das mulheres que caíram no golpe denunciou que aplicou valores sucessivos a cada mês no falso fundo de investimentos de Nilbert, o qual prometia lucros em dólar.
“Mês a mês ela ia aportando algum valor e totalizou um prejuízo, para ela, de R$ 102 mil. Além dela, outras pessoas foram induzidas a erro e aportaram quantias significativas”, apontou o delegado Thiago Damasceno, da 4ª Delegacia Seccional de Teresina.
O delegado explicou ainda que o suspeito baixava, nos celulares das vítimas, um aplicativo de uma falsa instituição financeira. A plataforma apresentava um funcionamento idêntico ao de qualquer banco, mas não permitia resgates ou transferências.
Assim, as vítimas transferiam as quantias para uma conta escolhida por Nilbert e acompanhavam o extrato pelo aplicativo. Para a polícia, essa estratégia aumentava a confiança das mulheres no suspeito e as levava a investirem valores maiores.
“A gente está averiguando a participação de outras pessoas porque ele não utilizava a conta pessoal para receber os valores, sempre eram contas de terceiros. Vamos concluir o inquérito na próxima semana e individualizar as condutas dos envolvidos”, acrescentou o delegado.
Prisão em Brasília
Em julho deste ano, Nilbert foi preso suspeito de participação no mesmo esquema de pirâmide financeira em Brasília. Ele tentou fugir com uma mulher em seu carro, em alta velocidade, e quase atropelou um policial. Contudo, o pneu do veículo furou e ele foi capturado pelos agentes.
Além de estelionato e associação criminosa, o homem também é investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) pelos crimes de lavagem de dinheiro, ameaça e violência patrimonial e psicológica. Se condenado, a soma das penas máximas chega a 21 anos e seis meses de reclusão.
Conforme a PCDF, quando as vítimas cobravam o valor total investido, ele passava a ameaçá-las, como demonstram áudios obtidos pela polícia (ouça abaixo).
“A próxima vez que tiver alguma situação como essa, possa ser que você não tenha uma nova oportunidade de vida”, afirmou Nilbert em áudio enviado para uma das vítimas.
No Distrito Federal, pelo menos quatro vítimas dos golpes do suspeito foram identificadas. Ele aplicou outros golpes e ameaçou outras mulheres em diferentes estados, como o Piauí.
Ainda segundo a polícia, Nilbert foi preso em 2015 suspeito de matar o próprio pai para receber R$ 400 mil do seguro de vida.
2024.12.14 Polícia Civil prende em Cuiabá foragido de Goiás que responde por latrocínio
A Gerência Estadual de Polinter e Capturas da Polícia Civil prendeu, na tarde de sexta-feira (13.12), em Cuiabá, um foragido da justiça de Goiás que responde pelo crime de latrocínio.
V.N.R.S., de 40 anos, teve a prisão decretada pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Itumbiara (GO), que estava pendente de cumprimento desde 2019. Além do roubo seguido de morte, o réu tem vários registros penais por crimes contra o patrimônio.
Troca de informações entre a Polícia Civil de Goiás, Polinter de Mato Grosso e a Polícia Federal possibilitou a localização do paradeiro do procurado.
Após monitoramento no setor 5 do bairro CPA 3, em Cuiabá, a equipe da Polinter abordou o foragido quando ele chegava em sua residência e lhe deu voz de prisão.
O preso foi encaminhado à gerência policial para a formalização do mandado e será apresentado neste sábado em audiência de custódia.
2024.12.14 Polícia Civil prende cinco pessoas em flagrante por extorsão a moradora de Confresa
A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Confresa prendeu em flagrante, na sexta-feira (13.12), cinco suspeitos de uma associação criminosa envolvida em extorsões e receptação contra uma moradora da cidade. Uma das presas em flagrante é mãe da vítima.
As prisões ocorreram dentro da Operação Socius Rapina, que ainda cumpriu um mandado contra um homem de 67 anos, que estava foragido da Justiça, desde 2006, pelo crime de latrocínio.
A investigação teve início após uma vítima procurar a Polícia Civil e relatar que foi extorquida por sua mãe, que é usuária de entorpecentes, que foi em sua casa acompanhada de suspeitos armados. O valor extorquido foi para a conta de um dos suspeitos.
Além da extorsão, a mãe da vítima vendeu o celular da filha em um ponto de tráfico na cidade. Após esse fato, os suspeitos entraram em contato com a vítima informando que se não os pagasse, eles matariam a mãe dela, que estaria em cárcere privado.
Rapidamente, a equipe da Derf de Confresa identificou a casa onde a usuária estava supostamente sendo mantida e verificou que a mãe da vítima, na verdade, se juntou aos outros criminosos e mandou mensagens para as duas filhas inventando que estava sendo mantida em cárcere privado para extorquir a vítima. A suspeita também vendeu o celular e a bicicleta da filha aos criminosos para comprar drogas e bebidas alcoólicas.
Durante as diligências para esclarecer os fatos, os policiais civis prenderam cinco pessoas em flagrante envolvidas no ato criminoso – três homens e duas mulheres.
Na abordagem à residência, os investigadores identificaram um homem com mandado de prisão em aberto pela Comarca de Arenápolis, por um roubo seguido de morte ocorrido em 1996 e com a prisão expedida e em aberto desde 2006.
Os cinco presos em flagrante foram autuados pelos crimes de extorsão, associação criminosa e receptação.
O nome da operação faz relação com parceiros envolvidos em crimes patrimoniais.
2024.8.30 Brazil police clamp down on claw machines
Rio de Janeiro police targeted several claw machines across the city on Wednesday, saying they are games of chance – like slot machines – and therefore illegal.
Officers confiscated machines, laptops, tablets, cell phones, a firearm and even stuffed animals.
They are investigating whether organised crime groups are involved in running these machines.
In an earlier raid in May, police seized some 80 machines, which they later found were only allowing customers to win after a fixed number of attempts.
巴西警方严厉打击抓娃娃机
里约热内卢警方周三将目标锁定在全市范围内的多台抓娃娃机,称它们是像老虎机一样的碰运气的游戏,因此属于非法行为。
警察没收了机器、笔记本电脑、平板电脑、手机、枪支甚至毛绒玩具。
他们正在调查有组织犯罪集团是否参与操作这些机器。
在 5 月份的一次突袭中,警方缴获了大约 80 台机器,后来发现这些机器只允许顾客在尝试固定次数后才能赢钱。
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Claw machine games are Rio de Janeiro’s new public enemy
RIO DE JANEIRO (AP) — Rio de Janeiro — already notorious for street muggings, corrupt politicians, ruthless militias and Kalashnikov-toting drug traffickers — has a new public enemy: plushies. Or, more specifically, the joystick-controlled claw machines that dispense them.
On Wednesday, Rio police carried out 16 search warrants targeting the machines that elicit exhilaration among children and adults alike. But police said the claw machines defraud users who believe scoring stuffed animals to be a test of skill. In fact, they are games of chance — just like slot machines — and therefore illegal, according to their press office.
Officers seized claw machines, laptops, tablets, cell phones, a firearm and — yes — furry friends. They are investigating whether organized crime groups may be the invisible hand behind the claw because they already run slot machines and a popular lottery known as “Animal Game” across the city. Police in Brazil’s southern Santa Catarina state carried out an additional three search warrants Wednesday as part of the same operation.
It marked the second such police crackdown, following another in May during which officers apprehended 80 machines. Not only were those machines stocked with counterfeit plushies, but subsequent analysis of their programming found winning pulls were permitted only after a set number of attempts, police said in their statement Wednesday. Facilitating such sporadic, successful snags is an electrical current to the otherwise enfeebled claw so it holds fast to its prize, the statement said.
That programming isn’t disclosed to naive users, including children liable to blow their pocket money on what’s effectively a crap shoot. Claw machines can be found in Rio’s shopping malls, subway stations, supermarkets, arcades and toy stores.
Among Rio’s claw aficionados is Alessandra Libonatti, 41, who has played for nearly three decades. She remembers the machines causing a stir when they first appeared in the city; she had only seen them before in movies. These days she tends to play once a week, whether alone or at the mall with friends who share her “peculiar” hobby.
She likes the low-investment adrenaline rush and, by her own account, she’s a talented clawmaster who has honed her techniques to maximize success, from scouting the stuffed animal landscape to precise positioning of the claw. She treasures a manatee with jaguar spots that she pulled in on a trip to the nation’s capital with friends.
“When I pass by a machine, I give it a look to see if there’s a stuffed animal that makes it worth it to play,” she told The Associated Press. “Because it’s not always worth it; sometimes it’s clearly a waste of money.”
Claw machines may have been feats of skill in decades past, but most modern machines have built-in programming allowing operators to predetermine their profitability, said Jeremy Hambly, a claw game aficionado from the Milwaukee area. His ClawStruck YouTube channel shows how many different models work, he previously told the AP. He said odds should be posted prominently on machines for users to review.
Most U.S. states consider claw machines games of chance and specifically exempt them from gambling statutes, as long as they comply with certain rules specific to those states. According to industry officials, it’s in arcades’ best interests to have customers win so they’ll keep playing.
But lately it’s tough going for Rio’s claw connoisseurs, Libonatti said. And she chalks that up to changes made to the machines that didn’t escape her exacting eye.
“The current machines are crap. The claws are weaker,” she wrote in a text message to a friend in April, reviewed by the AP.
“Amiga, yessssss!” her friend replied. “I went back to the machines where I always got (stuffed animals) in recent weeks and they’re soooooo weak!”
Local online media outlet G1 dubbed the phenomenon the “weak claw scam.”
The nearly 13,000 stuffed animals police detained in May were initially destined for destruction, but a request from state lawmakers found favor with a judge who spared them. Instead, police donated the plushies to families who lost their homes in the massive floods of southern Rio Grande do Sul state, particularly children in shelters.
The fate of the stuffed animals seized Wednesday was still unclear.
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里約熱內盧警方指出,詐騙分子在調整機內設定後,夾娃娃機的爪子已變得軟弱無力,玩家要成功夾出內容物的機率根本微乎其微,僅有在達到機台設定的次數後,爪子才會恢復到「足以將娃娃夾至洞口」的強度。
巴西嘉年華(Carnaval)、救世基督像(Cristo Redentor)以及眾多著名海灘是多數人對巴西第二大城里約熱內盧(Rio de Janeiro)的美好印象,但這座城市數十年來亦飽受街頭搶劫、貪污與販毒等非法活動摧殘,近日更出現大量「夾娃娃機詐騙」流竄街頭。
根據《美聯社》(AP News)報導,里約熱內盧警方於2024年5月率先查扣城內約80部涉嫌詐騙的夾娃娃機,並於同年8月下旬進行第二次掃蕩。
該市警政單位發現,這些夾娃娃機中的內容物多為盜版絨毛娃娃,且機器內的程式設定皆被大幅竄改。
里約熱內盧警方於2024年8月28日所發布的聲明中指出,詐騙分子在調整機內設定後,夾娃娃機的爪子已變得軟弱無力。在一般狀況下,玩家要成功夾出內容物的機率根本微乎其微,僅有在達到機台設定的次數後,爪子才會恢復到「足以將娃娃夾至洞口」的強度。
該市警方進一步闡明,這類夾娃娃機多出現於里約熱內盧的各大超市、商場、遊樂場、玩具店,甚至是地鐵站,以此騙光往來孩童的零用錢,許多夾娃娃機愛好人士也同為受害者。
2024.8.16 Polícia Militar prende foragido que foi condenado por participar de esquema de fraude contra o INSS em Sorocaba
Polícia Militar prende foragido que foi condenado por participar de esquema de fraude contra o INSS em Sorocaba
Homem, de 67 anos, foi um dos alvos investigados pela Operação Zeppelin, de 2009, da Polícia Federal
A Polícia Militar prendeu, nesta quinta-feira (15), um homem de 67 anos que estava foragido após ser condenado por ter participado de esquema de fraude contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Sorocaba (SP). Ele foi um dos alvos investigados pela Operação Zeppelin, de 2009, da Polícia Federal (PF).
A prisão ocorreu durante a manhã, na região do bairro Além Ponte, após denúncia de que um procurado pela Justiça estava no local. A abordagem foi feita na Rua João Ferreira da Silva, onde a situação de procurado por corrupção passiva foi confirmada.
Ele foi conduzido ao Plantão Policial.
A operação
A “Operação Zeppelin”, deflagrada em 2009 pela PF, investigou servidores, segurados, advogados e colaboradores, todos da região de Sorocaba e Itu, em um esquema de corrupção que tinha como objetivo agilizar, mediante o recebimento de propina, a concessão de benefícios ou a liberação de altos valores devidos aos beneficiários e adulterar vínculos de trabalho para fins de concessão de aposentadorias.
Ao todo, a operação deu origem a 338 inquéritos para investigar os crimes de quadrilha, corrupção ativa, corrupção passiva, estelionato, exploração de prestígio, contra a honra e inserção de dados falsos em sistemas de informações.
No caso, já houve condenações e um dos acusados morreu em 2012.
Polícia Militar captura foragido condenado por participar de esquema de fraude contra o INSS de Sorocaba
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军警在索罗卡巴逮捕了因参与针对 INSS 的欺诈计划而被定罪的逃犯
一名 67 岁男子是联邦警察 2009 年齐柏林飞艇行动的调查目标之一
2024.6.5, A Polícia Federal está nas ruas na manhã desta quarta-feira (5) em uma grande operação contra fraude na concessão de crédito de carbono a multinacionais. Empresários são alvos de 76 mandados de busca e apreensão. Os agentes cumprem mandados em seis estados, sendo a maior parte do Amazonas. Há mandados também em São Paulo, Mato Grosso, Paraná, Ceará e Acre. Além das buscas, policiais federais cumprem ainda 108 medidas cautelares diversas da prisão, oito suspensões do exercício da função pública, quatro suspensões de registro profissional no CREA e sete bloqueios de emissão de Documento de Origem Florestal (DOF’s), bem como o sequestro de R$ 1,6 bilhão.
PF faz megaoperação contra fraude em concessão de crédito de carbono a multinacionais
Os agentes cumprem 184 medidas em seis estados e sequestro de R$ 1,6 bilhão
A Polícia Federal está nas ruas na manhã desta quarta-feira (5) em uma grande operação contra fraude na concessão de crédito de carbono a multinacionais.
Empresários são alvos de 76 mandados de busca e apreensão.
Os agentes cumprem mandados em seis estados, sendo a maior parte do Amazonas. Há mandados também em São Paulo, Mato Grosso, Paraná, Ceará e Acre.
Além das buscas, policiais federais cumprem ainda 108 medidas cautelares diversas da prisão, oito suspensões do exercício da função pública, quatro suspensões de registro profissional no CREA e sete bloqueios de emissão de Documento de Origem Florestal (DOF’s), bem como o sequestro de R$ 1,6 bilhão.
De acordo com as investigações da PF de Rondônia, foram explorados ilegalmente mais de um milhão de metros cúbicos de madeira em tora, gerando um dano ambiental estimado em R$ 606 milhões. A operação também revelou que a organização obteve cerca de R$ 820 milhões em terras griladas.
O esquema
A investigação revelou um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea (AM), envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.
Entre 2016 e 2018, a PF diz que organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos.
Nos últimos três anos, o inquérito mostra que uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí (AM) e Nova Aripuanã (AM). As irregularidades identificadas incluem a emissão de certidões ideologicamente falsas por servidor da Secretaria de Terras do Estado do Amazonas (SECT/AM), a sobreposição de registros e a apropriação indevida de terras públicas.
Entre as atividades ilegais identificadas estão a exploração florestal e a pecuária em áreas protegidas, incluindo a criação de gado “fantasma” para atender áreas com restrições ambientais, a venda de créditos virtuais de madeira e a obtenção de licenças ambientais fraudulentas.
A data da operação foi em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado neste 5 de junho.
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本周三上午(5 日),联邦警察开展了一项重大行动,打击向跨国公司发放碳信用额方面的欺诈行为。
2024.5.21, A Polícia Federal deflagrou a Operação Passe Livre III, para combate a fraudes ao Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). O alvo do mandado de busca e apreensão é suspeito de ter sido beneficiado com a fraude, qual seja, seu irmão fez a prova em seu lugar no ano de 2022.
PF descobre nova fraude ao ENEM em Marabá/PA
Beneficiado por aprovação ilegal fez prova no lugar de outra pessoa
Marabá/PA. A Polícia Federal deflagrou a Operação Passe Livre III, para combate a fraudes ao Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). O alvo do mandado de busca e apreensão é suspeito de ter sido beneficiado com a fraude, qual seja, seu irmão fez a prova em seu lugar no ano de 2022.
Na casa do investigado, foi apreendido um aparelho celular, que ele jogou pela janela do banheiro ao perceber a chegada da equipe policial. O aparelho será analisado para esclarecer o caso e verificar se há outras fraudes semelhantes. As investigações seguem em andamento.
O investigado de hoje foi aprovado no ENEM 2022 e teve ingresso ilegítimo no curso de Engenharia na UNIFESSPA. A prova foi realizada por seu irmão, que é um dos alvos investigados desde a Operação Passe Livre I, por ter sido aprovado no ENEM 2022 e conseguido ingresso irregular no curso de medicina da UEPA tendo essa prova feita por outra pessoa.
A descoberta ocorreu a partir da análise de documentos e eletrônicos apreendidos na primeira fase da operação, em fevereiro. Na deflagração da primeira fase, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, mas ninguém havia sido preso. Por sua vez, na deflagração da segunda fase, um dos investigados foi preso preventivamente, sendo colocado em liberdade provisória mais tarde, tendo em vista oferecimento e recebimento da denúncia pela Justiça Federal.
Se confirmada a hipótese criminal, os investigados poderão responder pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso, estelionato com causa de aumento de pena, entre outros.
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联邦警察发起了 Passe Livre III 行动,以打击国家高中考试 (ENEM) 中的欺诈行为。搜查扣押令的对象涉嫌从欺诈中受益,即他的兄弟在2022年代替他参加了考试。
在嫌疑人家中,警方查获了一部手机,他在注意到警察到来后将其扔出浴室窗户。该设备将被分析以澄清案件并检查是否有其他类似的欺诈行为。调查仍在进行中。
2024.5.20, A Justiça condenou, nesta segunda-feira (20/5), três empresários acusados de integrar uma organização criminosa que cometia crimes de corrupção e fraude no fornecimento de materiais de combate à COVID-19.
Empresários são condenados por fraude em licitações na pandemia de COVID-19
Três empresários mineiros foram denunciados por prática de organização criminosa, corrupção ativa e fraudes na execução de contratos
A Justiça condenou, nesta segunda-feira (20/5), três empresários acusados de integrar uma organização criminosa que cometia crimes de corrupção e fraude no fornecimento de materiais de combate à COVID-19.
A pena aplicada a cada um foi de 17 anos e dois meses de prisão, inicialmente em regime fechado. O caso aconteceu em Varginha, no Sul de Minas, em julho de 2020. À época, os três foram presos em uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o grupo praticava fraudes na execução de contratos de fornecimento de equipamentos como máscaras, luvas e testes de COVID-19, com dispensa de licitação em razão da pandemia gerada pelo coronavírus.
A condenação aconteceu por intermédio da 1ª Vara Criminal da Comarca de Lavras. Um dos réus foi condenado ao pagamento de multa de R$ 400 mil. Os outros dois terão de pagar, aproximadamente, R$ 200 mil cada.
Relembre o caso
Em 23 de julho, o MPMG cumpriu três mandados de prisão e busca e apreensão em estabelecimentos comerciais e residências em Varginha.
A operação, batizada de “Circuit Breaker”, inicialmente, era cumprir três mandados de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão de veículos de luxo, joias e embarcações. No entanto, durante a investigação, apurou-se a prática de corrupção ativa para a obtenção de contratos.
Três empresários foram denunciados por prática de organização criminosa, corrupção ativa e fraudes na execução de contratos de compras de itens de combate à COVID-19 junto ao poder público. Segundo o MPMG, eles teriam se aproveitado da suspensão da emissão de licitações, autorizada em virtude da pandemia do coronavírus. As ações já haviam gerado aos investigados lucro aproximado de R$ 300 mil, sendo o objetivo final do grupo a obtenção de lucro líquido de R$ 8 milhões.
A organização entregava os produtos em desacordo com as especificações ou com materiais de baixa qualidade. Os empresários foram presos preventivamente para “a garantia da ordem pública e por conveniência da instrução criminal”, segundo o Ministério Público.
Durante a ação, a Polícia Civil também apreendeu imóveis, dinheiro, carros, joias, motos aquáticas, cotas de sociedades empresárias e uma lancha para garantia do pagamento de multa criminal e dano moral coletivo. O valor total da sanção foi de R$ 15.675.000,00, sendo R$ 5,3 milhões para cada um dos empresários.
A operação foi resultado de monitoramento realizado pela Rede de Controle e Combate à Corrupção (Arcco-MG), integrada pelo MPMG e pela Polícia Civil com objetivo de fiscalizar as contratações durante a pandemia da COVID-19.
O nome Circuit Breaker faz referência ao mecanismo utilizado que interrompe as negociações das bolsas de valores quando há queda brusca, impedindo maiores perdas. No caso da operação, trata-se de alusão à interrupção dos negócios que causavam prejuízo acentuado às Administrações Públicas.
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商人在 COVID-19 大流行期间被判犯有投标欺诈罪
来自米纳斯吉拉斯州的三名商人因犯罪组织、积极腐败和合同执行中的欺诈而受到审判
本周一(20 月 5 日),法院对三名商人进行了宣判,他们被控参与犯罪组织,该组织在抗击 COVID-19 的物资供应方面犯有腐败和欺诈罪。
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