Polícia indicia 22 empresários envolvidos com esquema de fraude em contratos médicos em MT 2023.8.4……【Press】【Brazil,Brasil】A Polícia Civil indiciou 22 empresários, nesta sexta-feira (4), acusados de estarem envolvidos com fraude em contratos médicos nos hospitais do estado. A organização criminosa intensificou as ações durante a pandemia de Covid-19, segundo a polícia, momento em que pacientes eram internados nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) sem necessidade, visando o aumento dos lucros.
A Justiça autorizou a instauração de outros inquéritos policiais para investigar eventual participação de agentes públicos.
De acordo com a Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), a operação Espelho teve início após a polícia receber uma denúncia de que a empresa contratada para fornecer médicos plantonistas para o hospital, nas especialidades de clínica, estaria disponibilizando número de médicos inferior ao contratado.
➤【巴西】警方起诉 MT 医疗合同欺诈案的 22 名商人
调查指出,涉及提供医疗服务的公司价值观存在偏差。Covid-19 大流行期间犯罪行为有所加剧。
民警于本周五 (4) 起诉了 22 名商人,他们被指控参与该州医院医疗合同欺诈。据警方称,该犯罪组织在Covid-19大流行期间变本加厉,将患者无故送往重症监护病房(ICU)住院,目的是增加利润。
法院授权警方开展其他调查,以调查公职人员可能参与的情况。
据反腐败专门警察局(Deccor)称,行动是在警方收到投诉后开始的,该投诉称该公司签约为该医院提供临床专科值班医生,但提供的医生人数少于雇佣人数。
今年3月,警方遵守法庭命令,调查劫持了价值3500万雷亚尔的豪华汽车和房地产。搜查和扣押在该州的六个市镇进行。
据报道,这家签约公司是一个专门欺诈该州医疗服务(主要是重症监护室)投标和合同的公司卡特尔的一部分。
调查中发现了与马托格罗索市和地区医院的欺诈性合同。
在第二阶段,警方发现,特别是在Covid-19大流行期间,被调查者利用公共管理人员的脆弱和绝望,被迫不惜一切代价紧急雇用为 ICU 医生提供服务。
警方称,为了增加利润,不必要地将患者送入重症监护室。
调查显示,到目前为止,确定的损失超过 3500 万雷亚尔,而且还有可能增加。

Polícia indicia 22 empresários envolvidos com esquema de fraude em contratos médicos em MT
Investigação apontou desvio de valores de empresas envolvidas na prestação de serviços médicos. Ações criminosas foram intensificadas durante a pandemia de Covid-19.
Por g1 MT
04/08/2023 19h53 Atualizado há um dia

A Polícia Civil indiciou 22 empresários, nesta sexta-feira (4), acusados de estarem envolvidos com fraude em contratos médicos nos hospitais do estado. A organização criminosa intensificou as ações durante a pandemia de Covid-19, segundo a polícia, momento em que pacientes eram internados nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) sem necessidade, visando o aumento dos lucros.

A Justiça autorizou a instauração de outros inquéritos policiais para investigar eventual participação de agentes públicos.

De acordo com a Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), a operação Espelho teve início após a polícia receber uma denúncia de que a empresa contratada para fornecer médicos plantonistas para o hospital, nas especialidades de clínica, estaria disponibilizando número de médicos inferior ao contratado.

Em março deste ano, a polícia cumpriu ordens judiciais e sequestrou carros de luxo e imóveis avaliados em R$ 35 milhões. As buscas e apreensões foram cumpridas em seis municípios do estado.

Investigação

A empresa contratada integrava um cartel de empresas dedicado a fraudar licitações e contratos de prestações de serviços médicos, principalmente, de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), no estado, de acordo com a primeira fase da Operação Espelho.

Na investigação, foram identificados contratos fraudulentos com hospitais municipais e regionais de Mato Grosso.

Já na segunda fase, a polícia descobriu que, especialmente durante o período da pandemia da Covid-19, os investigados intensificaram as ações, aproveitando da fragilidade e desespero de gestores públicos que se viam obrigados a contratar com urgência e a qualquer preço, os serviços médicos de UTIs.

Segundo a polícia, por meio das empresas, a organização criminosa simulava concorrência para a imposição de valores maiores que os praticados no mercado. Os serviços não eram fornecidos na forma contratada e, por vezes, com consentimento dos agentes públicos fiscalizadores.

A polícia disse que pacientes eram internados nas UTIs desnecessariamente, visando o aumento dos lucros.

Os prejuízos apurados, até o momento, superam R$ 35 milhões, com potencial de aumento, conforme a investigação.

A Deccor segue as investigações e o trabalho de apuração conta com a participação dos órgão estaduais. Foram determinadas judicialmente a realização de auditorias pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Controladoria Geral do Estado (CGE) em todas as licitações e contratos.


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